
Suzana Queiroga vive entre Lisboa e Rio de Janeiro. Trabalha com uma grande variedade de meios, incluindo videos, performances, instalações, infláveis, pinturas, desenhos e esculturas. Suas poéticas atravessam as questões do fluxo, do tempo e do infinito. Em suas obras de grandes dimensões, a experiência de expansão dos sentidos pode gerar espaços de imersão coletiva.
Ph: Gabi Carrera
Pintura, desenho, instalação, gravura, inflável, vídeo, Portugal
Mais sobre a artista: Obteve vários prêmios, no Brasil e em Portugal. Exposições recentes, em 2020, Sem Limites, Fórum da Maia, Porto, Portugal, em 2019, “Rios do Rio”, Museu Histórico Nacional, RJ, “Cartography for Peace”, Sput&Nik the Window, Porto, Portugal; 2018, “Miradouro”, Paço Imperial, RJ, ”Pinturas”, Galeria Cassia Bomeny, artista convidada da XX Bienal Internacional de Cerveira”, Portugal, “Open Studio”, Air 351, Portugal; “Mulheres” na coleção do MAR, Museu de Arte do Rio, RJ, VI Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, MUBE, SP, XIX Bienal Internacional de Cerveira, Portugal; 2016, “Ah, Molécula!”, instalação inflável, Museu do Amanhã, RJ, “A Cor do Brasil”, no MAR, RJ. 2015, “ÁguaAr”, no CAAA, Guimarães e Prêmio Aquisição na XVIII Bienal de Cerveira, ambos em Portugal. Foi artista residente na AIR 351, Cascais, Portugal, 2018/2020; CAAA, Guimarães, Portugal, 2015; IV Bienal del Fin del Mundo, Argentina, 2014; Instituto Hilda Hilst, São Paulo, 2013 e na Akademie der Bildenden der Künste Wien, Viena, Áustria, 2012. Possui obras em diversas coleções, coleção do MAM/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, do MAC/Museu de Arte Contemporânea de Niterói, do MAR/Museu de Arte do Rio, do MNBA/Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, do ICRM/Casa Roberto Marinho, da Fundação Bienal de Cerveira, Portugal, da EAV/Parque Lage, da Fundação Museu Castro Maia, Museu da Chácara do Céu, entre outras.
SÉRIE “O MUNDO SEGUE INDIFERENTE À NÓS”
“Para mim esses trabalhos apresentam as tramas das cidades, as redes de neurônios, os fluxos dos líquidos, a diversidade dos desenhos moleculares, o tecido cósmico, o macro e o micro, o conceito e tempo e de infinito. Tudo o que existe como realidade ou conceito e que segue indiferente a nós.
A série é parte de uma reflexão sobre as tragédias e a impotência humana diante da atual pandemia Covid-19 num mundo que já caminha há décadas em colapso e crise.
Camadas de significados são materializadas através de camadas de superfícies de papéis coloridos de 29,7x21cm, os quais recebem incisões de tramas de diferentes escalas e natureza. A superposição das camadas se dá com um afastamento de 5 mm para que estas lâminas produzam alguma sombra umas sobre as outras e conquistem profundidade.”